terça-feira, 20 de agosto de 2013

BAHIA- Com 46 casos e 9 mortes este ano, Vigilância indica surto de H1N1 no estado


Número representa um aumento em 62% se comparado ao ano passado.

Secretaria emitiu alerta aos profissionais da saúde para controlar situação.

 Com 46 casos e nove mortes este ano, a H1N1 tem deixado em alerta os serviços de saúde da Bahia. O número representa um aumento de 62% entre janeiro e o agosto de 2013, comparado ao mesmo período do ano passado.
Segundo a Vigilância Epdemiológica, há um surto da gripe no estado. As baixas temperaturas do mês de agosto deixam a população mais vulnerável à doença e é importante ficar atento aos sintomas.
O último caso foi na cidade de Juazeiro, na região norte, em que um homem morreu. "Eu diria que nós vivemos um período de surto em relação à doença. Eu comparo com o ano passado, nós não tivemos registro de óbito e somente 16 casos de H1N1. Agora se configura como um momento de surto", diz o coordenador da Vigilância Epidemiológica, Juarez Dias.

A campanha de vacinação no primeiro semestre vacinou mais de 1,9 milhão de pessoas, atingindo a meta de imunização da Secretaria Estadual da Saúde (Sesab).
Mesmo assim, postos de saúde continuam vacinando quem pertence a algum dos chamados grupos de maior risco para o H1N1: crianças entre seis meses e dois anos, mulheres grávidas ou que tiveram filho em até 45 dias, idosos com mais de 60 anos e profissionais ligados à área da saúde.
"Pacientes portadores de doenças crônicas, os pneumopatas, os cardiopatas, os pacientes renais, soropositivos, todos eles têm a indicação da vacinação", acrecenta a enfermeira Nadia Ribeiro.
O H1N1 tem sintomas parecidos com a gripe comum, mas é seguida de muita tosse, febre alta, dores na garganta e cansaço. A orientação em casos de sintomas parecidos é procurar um posto de saúde imediatamente.
A Sesab emitiu um alerta sobre o assunto para médicos e demais profissionais da saúde, como explica a coordenação de imunização, Fatima Guerra. "Vai desde a notificação do caso, como também o atendimento, assistência e intervenção terapêutica, de acordo com a clínica e o diagnóstico desse cidadão. Inclusive, também com coleta de material oportuno para identificação desse vírus que está circulando em nosso meio", diz.
Quem não está nos grupos que têm direito à vacina gratuita pode procurar postos particulares de vacinação. A dose custa, em média, R$ 90. De acordo com a Sesab, ao todo, 15  pessoas morreram na Bahia vítimas de  complicações causadas por gripe ou pneumonia este ano.

Com informações do G1-Bahia

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